Os primeiros imigrantes a deixarem a Itália na época da "grande imigração" (1870-1920), foram, sobretudo, os vênetos, cerca de 30% do total, seguidos dos habitantes de Campânia, Calábria e Lombardia. Esse primeiro grupo foi sucedido por emigrantes da região sul.
Se os vênetos eram mais loiros do que a maioria dos italianos, eram pequenos proprietários, arrendatários ou meeiros, para quem a possibilidade do acesso a terra era um estímulo decisivo para o empreendimento da arriscada viagem; os imigrantes do sul eram morenos, mais pobres e rústicos, geralmente camponeses que não dispunham de nenhuma economia e eram chamados de braccianti.
A Família "Dalla Pegorara" seu destino estado de Santa Catarina/BR.
Do RIO DE JANEIRO até DESTERRO e LAGUNA, seguiram embarcados nos PAQUETES (Pequenas embarcações costeiras). De LAGUNA até TUBARÃO seguiram viagem em grande canoas, fretadas, chegando a TUBARÃO no dia 16-04-1877. De TUBARÃO até PEDRAS GRANDES a viagem foi feita de carros-de-bois, também fretados. De PEDRAS GRANDES até à COLONIA DE AZAMBUJA seguiram a pé com suas bagagens nas costas e em algumas mulas compradas, chegando no dia 28-04-1877; foram exatos 43 dias de viagem.
A família "DALLA PEGORARA" ao chegaram ao Brasil foi para a Colônia Azambuja, berço da colonização italiana do sul de Santa Catarina, foi o primeiro assentamento de imigrantes lombardo-vênetos do estado catarinense.
Fundada em 28 de abril de 1877 a partir da primeira Lei Imperial Brasileira de Fomento à Imigração nº 3784/1867 e sancionada pelo Imperador D Pedro II, sendo designado o engenheiro-agrimensor maranhense Joaquim Vieira Ferreira para junto dos 291 imigrantes italianos vindos da Lombardia iniciarem o processo de colonização. " Se La Foresta Brasiliana Parlasse..." , Helcio Felippe, 2ª edição, 2007 F 315 s Catalogação de Publicação, Biblioteca Central Prof Eurico Back, Campus Unesc, Criciúma, SC.
No livro Tanti Anni Dopo tem uma passagem da conquista de meu tataravô...
“Luigi Dalla Pegorara” conquistou um premio em dinheiro e o titulo de maior produtor de grão de milho da região do estado de Santa Catarina/BR em 1878.
O livro Tanti Anni Dopo, com 500 páginas relatando a história de Urussanga e das mudanças culturais ocorridas desde a fundação da cidade até os dias atuais, inclusive o registro dos 20 anos do acordo internacional entre Urussanga e Longarone.
A importância do Tanti Anni Dopo no resgate e preservação das informações históricas pode ser atestada na sua utilização como fonte de pesquisa para uma tese de Mestrado por professor da Universidade Federal de Santa Catarina e pela aceitação junto ao público, tendo sua primeira edição esgotada no mesmo ano do lançamento- em 2012.
Autora do livro “Márcia Marques Costa” nascida em Urussanga aos 6 de janeiro filha de José Maria Neves Marques e Rita Odalea Cordini.
O Tanti Anni Dopo, a partir de agora, fará parte da biblioteca da universidade italiana.
Esta pagina conforme vão chegando as informações de dados e fatos serão alterados.
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